sábado, 21 de março de 2020

9° ano A - GEOGRAFIA - AULÃO 1 Industrialização e urbanização

9° ano  A AULÃO 1

Olá,

Vamos iniciar com um pequeno resumo para lembra´-los da nossa última aula presencial, ficou faltando dois modelos de produção: toyotismo e volvismo. Em seguida damos continuidade como a industrialização influênciou e ainda influência no processo de urbanização. Estarei sempre a disposição para esclarecer qualquer dúvida,

Quando for questão de marcar X não precisa copiar toda a questão, copie somente a pergunta e a questão que ache correta.


Não precisar copiar todo o exercício, somente o enunciado e a questão que você achar correto. De acordo com a atividade.

Bom estudo,


Revolução Industrial e suas fases

Resumo

  •  a Inglaterra foi a pioneira do desenvolvimento industrial por ser a nação que possuía as condições mínimas necessárias para desencadear esse processo;
  •   o ponto de partida da Revolução Industrial foi o desenvolvimento da máquina a vapor;
  •  a revolução resultou em transformações sensíveis no modo de produção das mercadorias e nas relações de trabalho e em forte redução do salário;
  • trabalhadores, intensamente explorados, mobilizaram-se em organizações e coordenaram dois movimentos: o ludismo e o cartismo;
  • a revolução Industrial, mesmo que não tenha tido rupturas, foi dividida em fases que representam um processo evolutivo tecnológico que transformou o setor econômico e social;
  • a primeira Revolução Industrial representa o início do processo de industrialização limitado à Inglaterra no século XVIII;
  • a segunda Revolução Industrial iniciou-se após a Segunda Guerra mundial e representou um período de grandes inovações tecnológicas;
  • ·  as terceira Revolução Industrial teve início na metade do século XX e corresponde ao desenvolvimento não só do setor industrial mas também do campo científico;
  • as principais conseqüências da Revolução Industrial foram as novas relações de trabalho; a consolidação do capitalismo; a industrialização dos países; a expansão do imperialismo; o êxodo rural e a urbanização; os avanços nos campos da medicina, do transporte e das telecomunicações; o aumento da capacidade produtiva e do consumo; os impactos ambientais negativos etc.
  • toyotismo – também conhecido como acumulação flexível – é um modelo de produçãoindustrial idealizado por Eiji Toyoda (1913-2013) e difundido pelo mundo a partir da década de 1970 após a sua aplicação pela fábrica da Toyota, empresa japonesa que se despontou como uma das maiores empresas do mundo na fabricação de veículos automotivos. Pode ser considerado como o sistema responsável pela terciarização da economia, algo que já ocorreu nos países desenvolvidos e que vem se acelerando também no mundo subdesenvolvido.
  • volvismo este modelo de produção foi idealizado na década de 1960 pelo engenheiro indiano Emti Chavanmco e revolucionou o sistema econômico. Sua proposta era inovadora, pois tinha uma organização flexível e criativa. O Volvismo está relacionado ao modelo de produção realizado nas fábricas da Volvo. Marcado pela forte presença de sindicatos trabalhistas, este modelo de produção apresentava um outro olhar sobre o trabalhador. No Volvismo o funcionário apresenta um papel diferenciado e relevante, a partir de autonomia e representatividade no processo de produção, agregando valor ao produto final. Na indústria sueca, a mão de obra qualificada é vista como uma oportunidade de obter um envolvimento mais avançado do funcionário. A cultura organizacional presente no Volvismo, valoriza a realização de experimentos na produção por parte do trabalhador. Isso é o oposto do que ocorre no modelo Taylorista, o qual considera o funcionário como parte da máquina.
  • HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014, p. 79.


Industrialização e urbanização

Há uma relação direta e também indireta entre os processos de industrialização e urbanização, uma vez que há uma relação mútua de fortalecimento de uma sobre a outra. os processos de industrialização e urbanização estão intrinsecamente interligados. Foi com os avanços e transformações proporcionados, por exemplo, pelas Revoluções Industriais na Europa que esse continente concebeu o crescimento exponencial de suas principais cidades, aquelas mais industrializadas. Ao mesmo tempo, o processo de urbanização intensifica o consumo nas cidades, o que acarreta a produção de mais mercadorias e o aumento do ritmo da atividade industrial.
A industrialização é um dos principais fatores de transformação do espaço geográfico, pois interfere nos fluxos populacionais, reorganiza as atividades nos contextos da sociedade e promove a instrumentalização das diferentes técnicas e meios técnicos, que são essenciais para as atividades humanas. A atividade industrial, por definição, corresponde ao arranjo de práticas econômicas em que o trabalho e o capital transformam matérias-primas ou produtos de base em bens de produção e consumo.
Com o avanço nos sistemas de comunicação e transporte – fatores que impulsionaram a globalização –, praticamente todos os povos do mundo passaram a consumir produtos industrializados, independentemente da distância entre o seu local de produção e o local de consumo. Estabelece-se, com isso, uma rede de influências que atua em escalas que vão do local ao global.
Graças ao processo de industrialização e sua ampla difusão pelo mundo, incluindo boa parte dos países subdesenvolvidos e emergentes, a urbanização também cresceu, a ponto de, segundo dados da ONU, o mundo ter se tornado, pela primeira vez, majoritariamente urbano, isto é, com a maior parte da população residindo em cidades, feito ocorrido no ano de 2010 em diante.
Mas como a industrialização interfere na urbanização?
É errôneo pensar que a industrialização é o único fator que condiciona o processo de urbanização. Afinal, tal fenômeno está relacionado também a outros eventos, que envolvem dinâmicas macroeconômicas, sociais e culturais, além de fatores específicos do local. No entanto, a atividade industrial exerce uma influência quase que preponderante, pois ela atua tanto no espaço das cidades, que apresentam crescimento, quanto no espaço rural, que vê uma gradativa diminuição de seu contingente populacional em termos proporcionais.
No meio rural, o processo de industrialização interfere com a produção e inserção de modernos maquinários no sistema produtivo, como tratores, colheitadeiras, semeaduras e outros. Dessa forma, boa parte da mão de obra anteriormente empregada é substituída por máquinas e técnicos qualificados em operá-las. Como conseqüência, boa parte dessa população passa a residir em cidades, por isso, elas tornam-se cada vez maiores e mais povoadas. Vale lembrar que a mecanização não é o único fator responsável pelo processo de migração em massa do campo para a cidade, o que chamamos de êxodo rural, mas é um dos elementos mais importantes nesse sentido.
Além disso, a industrialização das cidades faz com que elas se tornem mais atrativas em termos de migrações internas, o que provoca o aumento de seus espaços graças à maior oferta de empregos, tanto na produção fabril em si quanto no espaço da cidade, que demandará mais trabalho no setor comercial e também na prestação de serviços.
Não por acaso, os primeiros países a industrializem-se foram também os primeiros a conhecer a urbanização em sua versão moderna, tornando-se territórios verdadeiramente urbano-industriais. Atualmente, esse processo vem ocorrendo em países emergentes e subdesenvolvidos, tal qual o Brasil, que passou por isso ao longo de todo o século XX. Segundo a ONU, até 2030, todas as regiões do mundo terão mais pessoas vivendo nas cidades do que no meio rural.

O grande gargalo desse modelo é o crescimento acelerado das cidades, que contribui para fomentar a macrocefalia urbana, quando há o inchaço urbano, com problemas, além da ausência dilemas ambientais e sociais de infraestruturas, crescimento da periferização e do trabalho informal, excesso de poluição, entre outros problemas. Estima-se, por exemplo, que até 2020 quase 900 milhões de pessoas estarão vivendo em favelas, em condições precárias de moradia e habitação.




ATIVIDADES AVALIAIVAS


1) Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO apresenta um fator ligado à constituição e expansão do processo de urbanização:
a) êxodo rural
b) industrialização
c) metropolização
d) reforma agrária
e) mecanização do campo

2) Cidade com uma grande quantidade de habitantes, concentrando em torno de si um amplo capital e representando uma centralidade financeira. Possui uma referência e um nível de influência internacional, abrigando sedes de grandes companhias multinacionais e de instituições financeiras importantes, tais como as bolsas de valores.
O conceito acima faz referência
a) às megacidades
b) às megalópoles
c) às cidades globais
d) às metrópoles internacionais
e) aos centros sociais financeiros

3) A intensa e acelerada urbanização brasileira resultou em sérios problemas sociais urbanos, dentre os quais, podemos destacar:

a) A falta de infraestrutura, limitações das liberdades individuais e altas condições de vida nos centros urbanos.
b) Aumento do número de favelas e cortiços falta de infraestrutura e todas as formas de violência.
c) Conflitos e violência urbana, luta pela posse da terra e acentuado êxodo rural.
d) Acentuado êxodo rural, mudanças no destino das correntes migratórias e aumento no número de favelas e cortiços.
e) Luta pela posse da terra,falta de infraestrutura e altas condições de vida nos centros urbanos.

AULÃO 2 

ATIVIDADES AVALIATIVAS


AULÃO 2

1 (Aman-2015) O acúmulo de capitais, a modernização da agricultura, a disponibilidade de mão de obra e de recursos naturais e a força do puritanismo ajudam a explicar o pioneirismo da __________ na Revolução Industrial.
BOULOS Jr, p.421
Das opções abaixo listadas, o país que melhor preenche o espaço acima é:
a) Alemanha
 


b) Holanda


c) Itália
 


d) Inglaterra
 


e) Espanha

2. (Fuvest) Sobre a inovação tecnológica no sistema fabril na Inglaterra do século XVIII, é correto afirmar que ela:
a) foi adotada não somente para promover maior eficácia da produção, como também para realizar a dominação capitalista, à medida que as máquinas submeteram os trabalhadores a formas autoritárias de disciplina e a uma determinada hierarquia.


b) ocorreu graças ao investimento em pesquisa tecnológica de ponta, feito pelos industriais que participaram da Revolução Industrial.
 

c) nasceu do apoio dado pelo Estado à pesquisa nas universidades.
 

d) deu-se dentro das fábricas, cujos proprietários estimulavam os operários a desenvolver novas tecnologias.
 

e) foi única e exclusivamente o produto da genialidade de algumas gerações de inventores, tendo sido adotada pelos industriais que estavam interessados em aumentar a produção e, por conseguinte, os lucros.

3. (PUC-Campinas) Dentre as conseqüências sociais forjadas pela Revolução Industrial pode-se mencionar:
a) o desenvolvimento de uma camada social de trabalhadores, que destituídos dos meios de produção, passaram a sobreviver apenas da venda de sua força de trabalho.


b) a melhoria das condições de habitação e sobrevivência para o operariado, proporcionada pelo surto de desenvolvimento econômico.


c) a ascensão social dos artesãos que reuniram seus capitais e suas ferramentas em oficinas ou domicílios rurais dispersos, aumentando os núcleos domésticos de produção.

d) a criação do Banco da Inglaterra, com o objetivo de financiar a monarquia e ser também, uma instituição geradora de empregos.


e) o desenvolvimento de indústrias petroquímicas favorecendo a organização do mercado de trabalho, de maneira a assegurar emprego a todos os assalariados.

4. (PUC-Campinas) O novo processo de produção introduzido com a Revolução Industrial, no século XVIII, caracterizou-se pela:

a) implantação da indústria doméstica rural em substituição às oficinas.


b) realização da produção em grandes unidades fabris e intensa divisão do trabalho.


c) mecanização da produção agrícola e conseqüente fixação do homem à terra.


d) facilidade na compra de máquinas pelos artesãos que conseguiam financiamento para isso.


e) preocupação em aumentar a produção, respeitando-se o limite da força física do trabalhador

 https://www.todamateria.com.br/questoes-sobre-revolucao-industrial/, Acesso dia 22 de março de 2020




URBANIZAÇÃO MUNDIAL


O espaço urbano é composto pelas cidades, que passaram a surgir a partir da saída das populações que antes viviam no campo e agora passavam a compor estes novos espaços. Com a criação das cidades e com o livre comércio, inicia-se o processo conhecido como êxodo rural. Nessa aula vamos ver também sobre como se deu a urbanização mundial.
O início das cidades remete à época feudal, onde os camponeses, insatisfeitos com o serviço de serventia passaram a fugir e criar pequenas comunidades intituladas de burgos, nas regiões entre os feudos. Os burgos caracterizavam-se por pequenas áreas de comércio fora dos feudos, que posteriormente, com seu crescimento e o declínio do sistema feudal, tornariam-se cidades.
Com as cidades consolidadas e se desenvolvendo, cada vez mais o campo foi se tornando menos atrativo, uma vez que a cidade concentrava uma maior quantidade de serviços e de empregos. A partir da consolidação das cidades, o êxodo rural começa a dar seus primeiros passos.
É um fato que já existiam cidades até mesmo antes da era cristã. Porém, a consolidação da criação das cidades remete ao fim do período feudal se tratarmos do tempo histórico europeu.
O urbano não necessariamente remete às cidades, porém diz respeito às características que surgiram com o processo de urbanização. Deste modo, a urbanização é caracterizada pelo processo de transformação do que antes era rural em urbano.
Um exemplo de que o urbano não se restringe somente às cidades é a chegada das tecnologias de ponta implementadas ao trabalho rural. Estas tecnologias são criadas no espaço urbano e incorporadas no espaço rural por grandes empresas que buscam trazer os elementos do trabalho nas cidades, para o campo.
Urbanização Mundial
O processo de urbanização foi alavancado pela industrialização, que por conta da necessidade de mão de obra, atraiu a população dos campos para a cidade. Porém, atualmente, as indústrias tendem a fugir do espaço urbano por conta dos problemas que este apresenta. A urbanização é associada à modernidade, pois os espaços urbanos são o símbolo da transição do setor primário de produção, para o setor industrial e de serviços.
Aparentemente a vida no espaço urbano parece ser mais atrativa, por conta da maior oferta de emprego, fácil acesso aos produtos do mercado e também, teoricamente, melhores condições de vida e renda. Porém, é sempre importante lembrar que o espaço urbano apresenta problemas e fatores não muito convidativos.
Nos países considerados desenvolvidos, que foram os primeiros a se urbanizarem (século XVIII), foram também os primeiros a possuírem estes fatores atrativos. A partir da Primeira Revolução Industrial, as cidades européias por exemplo, tornaram-se grandes centros urbanos, fazendo com que atualmente, a presença de problemas sociais como a pobreza, sejam bastante presentes.
Já nos países considerados subdesenvolvidos, todo o processo de industrialização aconteceu de forma tardia (século XX), causando um atropelo entre as mudanças propiciadas pelas revoluções industriais. Este atropelo, acabou acarretando problemas sociais que acabam não sendo resolvidos por conta da dificuldade de implementação destas mudanças, que na verdade são impostas por países com realidades diferentes destes.
Junto com a urbanização mundial, surgem também alguns conceitos como os de metrópole e cidades globais. Uma metrópole, nada mais é do que um aglomerado de cidades que formam um grande centro urbano. Já as cidades globais, são os centros urbanos que fazem parte dos principais centros urbanos do mundo, como por exemplo, Nova Iorque, São Paulo e Tóquio.



ATIVIDADE AVALIATIVA

Com base no texto urbanização mundial e vídeo faça um resumo expondo os motivos que influenciou no processo de urbanização.

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